Por que sofremos? Não basta ser uma boa pessoa?

A Terra é um local de evolução e não recompensa.

Recentemente, me perguntaram o motivo pelo qual nós sofremos, mesmo sendo bons.

Primeiramente, este é um planeta de evolução, e sendo um plano evolucional existem inúmeras dificuldades que iremos passar para que possamos evoluir nos pontos em que ainda estamos deficientes.

Não somos mestres ascencionados, bodisatvas ou qualquer coisa relacionada, por isso reencarnamos. E é exatamente por isso que devemos passar por algumas provações.

Se você é uma pessoa impaciente, irá passar por provações que desafiam sua paciência, de modo que você aprenda a dar tempo ao tempo, a respirar fundo.

Se você é uma pessoa muito materialista, será constantemente colocado à prova com motivos pelos quais você vai perder bens materiais, mesmo que pequenos, para que você aprenda dar mais valor ao que importa.

Se você é uma pessoa que é egoísta, não tem empatia, irão fazer com que você passe por situações em que tenha que desenvolver a empatia.

Todavia, passar por provações não necessariamente lhe garante que você vai evoluir, porque não basta suplantá-las, é necessário que se evolua com elas. Com sorte, você consegue atingir o objetivo de primeira, então, ou não as passará, ou elas não recairão forte sobre você. Mas se passar por uma dificuldade e não aprender o que deve aprender, provavelmente passará por ela de novo.

O que devemos aprender, então?

Parte dos ensinamentos são particulares, de acordo com a sua trajetória espiritual, parte dos ensinamentos é de uma forma geral. Neste mundo que vivemos, precisamos aprender muito sobre empatia, respeito, dignidade, caridade, resiliência e por isso, sempre estamos sendo testados.

Um bom passo para começar, é praticar o bem e não esperar pela recompensa.

Entendam, se você faz algo apenas para ter algo em troca, você não está fazendo pela evolução, você está fazendo por um prêmio. Se você pratica o bem apenas para ter reconhecimento dos outros, você está querendo inflar o seu ego e não realmente ajudar alguém, então esse ato não contará realmente para sua evolução. Obviamente que alguma coisa ajuda, mas como você não está fazendo com o coração, sua “pontuação” cai.

Muitos deixam de praticar o bem por achar que caridade, ajuda, deve ir atrelada à algo financeiro e a verdade está bem longe disso. Muitas vidas já foram mudadas para melhor, muitas vidas foram salvas apenas com um ombro amigo, um ouvido atento, palavras de conforto. A caridade está em dar aquilo que você pode, dentro das suas possibilidades. Se você não pode auxiliar monetariamente, você pode fazê-lo ajudando de outras formas e algumas, de maneira tão simplória que às vezes nem damos valor. Ajudar alguém a atravessar uma rua, indicar um serviço que a pessoa está precisando, doar aquilo que não precisa mais, são atitudes que podem fazer tanto bem quanto simplesmente enviar uma contribuição financeira. Afinal, para algumas pessoas, o dinheiro não falta, então basta fazer uma transferência, mas o nosso tempo é algo importante, não o temos de volta.

Comece compartilhando o que você tem. Seja coisas que você não necessita mais, seja o seu tempo, seja até seu conhecimento. Mas não se engane que sempre necessita fazer algo de forma gratuita. Faça-o sempre que puder, mas não é obrigatório. Assim, um médico, por exemplo, pode sim cobrar uma consulta em um valor bem abaixo do que costuma cobrar, apenas para que mais pessoas tenham acesso à saúde.

Não é necessário que você se martirize, que se prejudique para ajudar os outros. Não há como ajudar os outros se você está ruim. Se você precisar cobrar por sua aula, cobre-a, mas tente abrir um dia ou alguns horários a um preço mais acessível para que mais pessoas possam ter acesso. Afinal, algumas pessoas também precisam saber dar valor ao serviço prestado. Se você é uma boleira, por exemplo, e não puder doar um bolo para alguém, pode simplesmente pedir apenas o valor dos materiais. As duas partes sairão satisfeitas.

Agora, se você se sente mais confortável não cobrando, tente reservar uma porcentagem de seus ganhos para isso e coloque uma meta. Se você quer doar um kit todo mês, economize para que você não se sinta culpado(a) caso não consiga naquele mês. E mesmo se economizar e não conseguir, não se culpe, você fez o que podia dentro das suas necessidades.

Falo isso porque algumas pessoas se sentem mal por não conseguirem ajudar sempre que pedem ajuda e está tudo bem. Faça-o quando puder. E não se esqueça de você mesmo, de sua família. Não adianta ajudar, se para você está faltando o básico. E não adianta se prejudicar se você não pode naquele momento, afinal, se você está bem, pode ajudar mais pessoas por um maior período, agora se você acaba entrando em uma crise, não consegue mais se ajudar, ajudar sua família e nem ajudar outros.

Além disso, não achem que a ajuda é apenas para desconhecidos. É mais comum que sejamos colocados em situações que seremos essenciais na ajuda de conhecidos, do que de desconhecidos. Às vezes, os caminhos se entrelaçaram justamente para isso. Somos colocados em ambientes em que somos necessitados e também que necessitamos, no caso da nossa evolução.

Policie suas ações. Assim como as boas ações não necessitam de compensação monetária para serem efetivas, as más ações também não necessitam.

Tente criar empatia, simpatia pelos outros. Pense sempre em como gostaria de ser tratado e trate as pessoas da mesma maneira. As más ações podem um dia se voltar contra você e tendemos a achar que não somos dignatários de tal coisa, mas se formos olhar dentro de nós, percebemos que, por muitas vezes, agimos da mesma maneira com os outros.

Policie suas palavras, suas ações. Somos seres humanos e fadados à irritação, frustração, mas os outros não tem culpa do que estamos passando. Não seja rude com alguém que nada lhe fez para merecer tais atitudes. Se por um acaso você acabar ultrapassando o limite, peça desculpas e evite.

Peça desculpas. Reconheça seus erros e desculpe-se por eles. Não somos perfeitos. Fomos feitos para errarmos.

Não deixe o seu ego, seu orgulho levar o melhor de você. Se você está errado, peça desculpas. Se a outra pessoa menosprezar, se o outro lhe achincalhar por causa de ter pedido desculpas, você terá feito sua parte e a outra pessoa deverá viver com a própria personalidade, pois aquele que também não aceita as desculpas pelo ego, para fazer com que a pessoa se sinta mal, é ela que precisará de ajuda em breve e seja magnânimo para que, quando isso acontecer, você não fique feliz porque a outra pessoa se ferrou e sim, porque ela aprendeu. E se porventura ela lhe pedir desculpas, aceite. Todos temos o direito de percebermos nossos erros.

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