
🌕 Um mistério que atravessa séculos…
Desde os tempos antigos, a humanidade busca sinais do futuro. Aprofundar-se em profecias é mergulhar em camadas ocultas da espiritualidade e perceber que, por trás dos fatos históricos, existem ciclos, egrégoras e mensagens codificadas vindas de planos mais sutis. As palavras não são meramente palavras — elas carregam frequência. E entre os oráculos mais misteriosos da tradição cristã está a Profecia de São Malaquias.
Atribuída ao arcebispo irlandês Malaquias de Armagh, nascido em 1094, a profecia teria surgido durante uma peregrinação a Roma, por volta de 1139. Ali, Malaquias teria sido arrebatado por uma visão profética onde lhe foi revelada uma lista contendo 112 lemas curtos em latim, cada um representando um futuro Papa que ocuparia o trono de Pedro até o fim dos tempos.
Essa lista ficou escondida nos arquivos eclesiásticos durante séculos, até que, em 1595, o monge beneditino Arnold de Wyon publicou o manuscrito na obra Lignum Vitae, provocando alvoroço e temor — e iniciando séculos de debates entre estudiosos, ocultistas e teólogos.
📜 A Visão Profética e seu Significado Esotérico
A lista de Malaquias não nomeia diretamente os Papas. Em vez disso, ela apresenta lemas enigmáticos, como “De medietate lunae” (Da metade da lua) ou “Flos florum” (Flor das flores), que ao longo dos séculos foram associados aos brasões, nomes, origens ou eventos marcantes de cada pontífice.
Mas além da simbologia aparente, místicos e estudiosos esotéricos perceberam algo mais profundo: cada lema seria uma chave energética, representando arquétipos espirituais manifestados por aquele Papa no mundo. Esses lemas seriam, portanto, vibracionais — e traduziriam a frequência da egrégora espiritual daquele pontificado.
Para a tradição esotérica, os Papas não são apenas líderes religiosos, mas condutores de arquétipos planetários. Cada um ativa um aspecto do inconsciente coletivo cristão. Cada pontificado é como um ciclo astrológico, onde energias específicas se manifestam na Terra através da egrégora católica.
⚠️ O Último Lema: “Petrus Romanus”
O 112º lema é o mais controverso e simbólico:
“In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus…”
“Durante a extrema perseguição da Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano…”
A profecia continua descrevendo o julgamento final, tribulações e a queda da cidade de sete colinas (Roma). Muitos interpretam esse trecho como um anúncio do fim do papado tradicional, marcando o encerramento de um ciclo espiritual coletivo.
Contudo, no esoterismo profundo, o fim não é uma aniquilação, mas uma transmutação. O “fim da Igreja” pode representar o fim da intermediação entre o homem e o Divino. Com a queda do último trono papal, cada ser humano será chamado a assumir sua própria conexão com o sagrado.
📊 Quantos Papas existiram?
Até o falecimento de Francisco, foram registrados 266 Papas oficiais, sendo São Pedro o primeiro. Mas a história da Igreja é cheia de disputas internas e rupturas que deram origem aos chamados antipapas.
O que são antipapas?
Os antipapas foram indivíduos que reivindicaram o título de Papa, geralmente com forte apoio político, militar ou clerical, mas sem o reconhecimento canônico ou legítimo da Igreja. Ao longo da história, foram mais de 30 antipapas, especialmente ativos nos períodos de crise, como o Cisma do Ocidente (1378–1417), quando chegaram a existir três papas simultâneos, cada um reivindicando a liderança da Igreja.
Do ponto de vista esotérico, os antipapas representaram forças de dissonância energética, que também atuaram no cenário espiritual — por vezes como catalisadores de purificação, outras como manifestações do ego espiritual. Eles evidenciam que o poder sem alinhamento com a verdade espiritual apenas projeta sombra sobre o mundo.
Malaquias não os incluiu em sua lista porque sua visão não foi política, mas espiritual e iniciática. A lista dos 112 lemas contempla somente aqueles que encarnaram o papel vibracional legítimo do sumo sacerdote da egrégora católica.
🙏 Papa Francisco: o 112º da Profecia
De acordo com a profecia, Papa Francisco é o 112º lema, o último. Embora não se chame Pedro, é filho de italianos (romanos) e realizou um dos pontificados mais simbólicos dos tempos modernos. O primeiro Papa latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro a escolher o nome Francisco — evocando o santo que reformou a Igreja através da pobreza, da compaixão e da simplicidade.
Francisco recusou-se a ocupar os aposentos papais, preferiu residir na Casa Santa Marta e conduziu sua missão focado na caridade, no acolhimento e no diálogo com os excluídos. Para muitos místicos, ele encarna o arquétipo do “Pedro Romano” não pelo nome, mas pela função espiritual:
fechar o ciclo da autoridade externa e abrir o portal da espiritualidade interna.
🌀 E se não for o fim… mas o começo?
A profecia de São Malaquias pode não anunciar destruição, mas transformação.
No olhar da tradição esotérica, o “fim dos tempos” nunca significa o colapso da criação, mas o colapso das estruturas que nos impedem de acessar a criação em sua pureza espiritual.
Talvez estejamos presenciando o fim da Era de Peixes, marcada pela fé hierárquica, e o nascimento da Era de Aquário, onde o sagrado habita dentro de cada um. O “último Papa” pode representar o último elo institucional entre o Céu e a Terra, pois agora a conexão direta será restaurada através do despertar da alma.
Estamos em transição. E isso não é um castigo: é um convite.
🌟 Em breve: A Parte II
Na segunda parte deste artigo, você conhecerá mais profundamente os significados ocultos da profecia, a egrégora dos Papas e o que acontece, espiritual e energeticamente, quando o último elo se encerra.
A humanidade está pronta para um novo ciclo. Você está?
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