Amarração NÃO É AMOR!

Amor de verdade não aprisiona. Ele escolhe. Ele flui. Ele retorna por vontade, não por feitiço.

Na espiritualidade, o amor é uma força viva. Ele não é apenas um sentimento passageiro ou uma química inexplicável entre dois corpos. É um elo vibracional que liga consciências, histórias e caminhos. Um campo de energia que só se sustenta quando há liberdade — não apenas liberdade física, mas principalmente liberdade da alma.

A amarração amorosa, por mais que tenha ganhado popularidade como uma solução rápida para corações partidos, não é magia de amor. É magia de controle. Ela tenta capturar algo que, por natureza, é indomável: o desejo espontâneo do outro. E quando o amor deixa de ser espontâneo, ele perde sua essência. O que resta é um reflexo artificial, um eco que simula presença, mas não carrega mais verdade.

A ilusão do controle

É compreensível que muitas pessoas recorram à amarração em momentos de dor. Quando um relacionamento termina sem explicações, ou quando alguém se vê preso num ciclo de rejeição, o impulso de “trazer de volta” pode parecer irresistível. E o mercado espiritual está cheio de promessas sedutoras: “trago seu amor em 7 dias”, “amarração infalível”, “domine o coração dele(a)”. Mas por trás dessas promessas, o que está sendo alimentado não é o amor — é o medo.

A verdade é que toda amarração cria um vínculo energético forçado, que aprisiona ambos. A pessoa amarrada pode não saber o que houve, mas sente. Sente desconforto, confusão, cansaço sem explicação, dificuldade de se afastar mesmo quando o sentimento não está mais ali. Já quem fez a amarração geralmente vive num estado de angústia constante: tem o outro, mas não se sente amado; percebe a presença física, mas não sente conexão verdadeira.

Com o tempo, isso gera um ciclo tóxico: quanto mais se tenta controlar, mais se perde a leveza da relação. E como tudo que não está alinhado com a verdade, a amarração cobra um preço espiritual alto. Não há como forçar o destino sem criar rachaduras no próprio caminho.

Livre-arbítrio: a pedra angular do amor espiritual

Todas as tradições espirituais sérias, de alguma forma, defendem o livre-arbítrio como lei sagrada. Mesmo quando há destino, há também escolha. Forçar alguém a amar é interferir na trajetória daquela alma, e isso, inevitavelmente, gera desequilíbrio. O retorno pode não ser imediato, mas vem — seja em forma de relacionamentos problemáticos, bloqueios afetivos ou sensação de estagnação emocional.

A energia da amarração fere esse princípio. Ela substitui a dança do amor por correntes invisíveis. E como toda prisão, um dia começa a sufocar. Quem é preso deseja fugir. Quem prende vive com medo de perder. Onde há prisão, não há paz. E onde não há paz, não há amor.

O caminho da harmonização

Felizmente, há outras formas de trabalhar espiritualmente o amor — formas que respeitam o tempo, o espaço e o aprendizado de cada alma. A magia verdadeira atua nas camadas sutis, sem manipular vontades. Ela limpa o que impede o encontro. Cura feridas antigas. Adoça a vibração. Fortalece a autoestima. Remove energias intrusas. E se for para haver reconexão, ela acontecerá com verdade e fluidez.

É por isso que eu não realizo amarrações amorosas. Nunca realizei. Minha missão é trabalhar com luz, não com coerção. Acredito num amor que eleva, que desperta, que transforma — e não num amor que adoece, que limita ou que aprisiona. Acredito na espiritualidade que liberta, que cura, que orienta. Acredito que o amor que vem por escolha é o único capaz de durar.

Quando o coração pede ajuda espiritual

Se você está passando por um término, uma dor afetiva ou um vazio relacional, saiba que existe apoio. A espiritualidade pode te ajudar a curar feridas, restaurar sua energia amorosa, reequilibrar seu campo vibracional e abrir caminhos para vivências mais saudáveis e verdadeiras no amor.

Existem magias de harmonização, adoçamento, limpeza afetiva, corte de laços doentios e até reconexão espiritual — todas feitas com respeito ao livre-arbítrio, à sua dignidade e ao tempo da alma. Nenhuma dessas práticas interfere no desejo do outro, mas sim no seu campo, ajudando você a vibrar na frequência certa para atrair aquilo que te honra.

Se sentir que esse é o momento de buscar um novo caminho no amor, com clareza, espiritualidade e respeito ao seu merecimento, entre em contato:
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Amar como Expansão da Alma

Há um amor que não pertence apenas à esfera humana. Ele nasce antes mesmo das palavras, antes dos encontros e dos desencontros terrenos. É o amor que pulsa nas entranhas do cosmos, que vibra no sopro primordial da Criação, e que, ao tocar a alma, a convida à expansão.

Na jornada espiritual, amar não é simplesmente entregar o coração a outro ser. É, antes, permitir que o próprio espírito ultrapasse os estreitos limites do ego e mergulhe na vastidão do Uno. Amar, em sua expressão mais elevada, é reconhecer a divindade em si e no outro; é perceber que todos somos faíscas da mesma luz, viajantes temporários num ciclo contínuo de aprendizado, cura e evolução.

Esse amor não exige posse, não implora garantias, não se alimenta de medo ou escassez. Ele é um campo vibracional que se abre quando cessam as lutas internas, quando silenciamos as exigências da mente e ouvimos o sussurro da alma. É ali, nesse silêncio fecundo, que o amor verdadeiro floresce.

Muitas vezes, o que chamamos de “amar” na experiência terrena é apenas o reflexo das nossas carências não resolvidas. Buscamos no outro aquilo que ainda não reconciliamos em nós. Por isso, há relacionamentos que sufocam e adoecem, pois não brotam do encontro de dois seres inteiros, mas do choque entre duas incompletudes.

Mas quando o amor nasce da alma expandida, tudo se transforma. Ele não é uma necessidade, é uma oferenda. Não é cobrança, é fluxo. Não é expectativa, é presença.
Nesse estado, a alma não apenas ama: ela cresce. E com esse crescimento, outras bênçãos encontram espaço para se manifestar. A prosperidade se aproxima naturalmente — não apenas a material, mas a emocional, a espiritual, a energética. Pois onde há plenitude, há magnetismo. E onde há magnetismo, há abundância.

A alma que ama com consciência se torna um cálice vazio e receptivo, capaz de acolher o vinho da vida em suas formas mais sublimes. Cada relacionamento, nesse ponto, deixa de ser uma prisão de expectativas e torna-se um templo de aprendizado e expansão mútua.

E é justamente nesse ponto de delicada transição — entre o desejo de amar e a capacidade de expandir a alma — que muitas vezes os trabalhos espirituais podem oferecer o auxílio sutil e necessário. Há pactos antigos a serem libertos, campos a serem reorganizados, karmas a serem suavizados, e vibrações a serem purificadas para que o amor elevado possa encontrar morada.

Quando o coração aprende a abrir espaço com verdadeira entrega, a prosperidade — em todas as suas formas — encontra passagem.
Em momentos assim, o trabalho espiritual atua como um jardineiro invisível, preparando o terreno fértil onde o amor e a abundância podem florescer.

Nos Caldeirões, nos atendimentos de Tarot e nos trabalhos espirituais que realizo, tocamos essas camadas sutis, para que a alma possa respirar, curar e prosperar.
Se o seu campo pede auxílio, o Universo sempre oferece caminhos.

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