
No silêncio onde as almas são gestadas, muito antes de habitarem os corpos e os tempos terrestres, pactos são firmados, escolhas são traçadas e histórias são escritas em fios invisíveis de energia.
Quando o amor nos visita na vida física, raramente é um encontro inaugural.
Na imensa maioria das vezes, é um reencontro de almas e situações, que carrega não apenas a força do afeto, mas também as pendências do que ficou incompleto.
Esses são os karmas afetivos: laços antigos, muitas vezes milenares, que reencontram novo palco no presente para, enfim, serem resolvidos, compreendidos e libertos.
No Mês do Amor, As Lições São Ainda Mais Visíveis
Durante o mês em que o amor é celebrado, muitos sentem a presença desses fios com maior intensidade. É quando antigas feridas ressurgem, quando a solidão pesa para alguns, quando crises emergem nos casais, e quando os reencontros — físicos ou emocionais — expõem as lições ainda pendentes.
Esses movimentos não são coincidências: são chamadas silenciosas da alma, apresentando novamente aquilo que precisa ser curado.
O Amor Kármico Não É Apenas Um Ser — É Um Campo Vibratório
Muito se fala sobre reencontrar “a alma de outras vidas”. E sim, muitas vezes reencontramos seres com quem partilhamos histórias passadas.
Mas, na essência mais profunda, o que verdadeiramente retorna não é o outro em si, e sim o padrão vibracional que ainda pulsa dentro de nós.
- Podemos reencontrar a mesma alma em outros corpos e tempos.
- Podemos atrair novas pessoas, mas que trazem a mesma lição disfarçada em outra face.
É por isso que muitos vivem relações diferentes com dores semelhantes:
- Rejeição constante;
- Ciúmes incontroláveis;
- Desequilíbrios de entrega;
- Dependências emocionais profundas;
- Abandonos recorrentes;
- Impossibilidades de comunhão verdadeira.
A alma não repete o outro; repete a lição.
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